Skip to main content

Posts

Showing posts with the label Museu Nacional Soares dos Reis

O museu está vivo?

O MUSEU MORREU - é uma afirmação forte. Ainda mais quando é fixado na porta do museu. Esta afirmação, numa foto de 1974, é usada na publicidade da atual exposição temporária no Museu Nacional Soares dos Reis. Na foto, a afirmação tem uma segunda parte, prometendo renascer: VIVA UM MUSEU VIVO A exposição tem um título comprido: Exposição CAC – 50 anos: A Democratização Vivida . Começa num estilo vigoroso, com grandes fotografias a preto e branco ao lado da rampa da entrada. Estas fotografias foram tiradas no dia 10 de junho de 1974, quando um grupo de artistas e outros ativistas comemoraram o que diziam ser a morte do Museu Nacional Soares dos Reis. Nas fotografias vemos uma multidão (alguns sisudos e outros a sorrir), cartazes, roupas fúnebres, faixas, um carro funerário, um padre. Num cartaz está escrito: QUERO PODER LANCHAR E ALMOÇAR NO MUSEU UMAS TORRADINHAS E LEITE COM CHOCOLATE Esta manifestação pública e satírica levou, dois anos mais tarde, à criação do Centro de Arte Contempor...

Is the museum alive?

THE MUSEUM IS DEAD - it’s a strong statement. Even more so when you nail it to a museum door.  This slogan, in a photo from 1974, is the i-dent for the current temporary exhibition at Museu Nacional Soares dos Reis. It’s click bait for anyone involved in institutional critique or cultural democracy. In the photo , the slogan has a second part, promising renewal: LONG LIVE A LIVING MUSEUM. The exhibition at Museu Nacional Soares dos Reis has a cumbersome title - Centre for Contemporary Art: 50 Years - Making Art Democratic - but it starts in a sprightly style with big, black and white photos beside the long entrance ramp. These were taken on 10th June 1974 when a group of artists, collaborative art groups and other activists commemorated what they claimed was the death of Museu Nacional Soares dos Reis. In the photos we see a crowd (some acting serious and some laughing), hand-painted placards, funeral clothes, banners, a hearse, a priest. One placard reads I WANT TO BE ALLOWED T...